É só vontade de ser feliz, de ser amada, querida...

É vontade de querer que tudo seja diferente, querer sei lá...
Intrversão

Ensaio Para o Perdão

Julgo-me rendida

Punida

Talvez, arrependida

Sento-me

E por mais que reflita

Ainda me aflijo

Porque buscamos perdão...

Mas realmente sabemos pelo que?

Temos consciência de que realmente pecamos?

Erramos?

Matamos?

Porque certa hora, ouso citar

Morri, mas por mim não foi

Foi fora de mim

E como ouso eu

Morta, ainda continuar em mim?

Me perdi

Destruí o vale onde fui feliz

Me encontrei agora

Mas quisera eu me achar assim?

É possível que a penitência por meus pecados seja paga por um longo tempo.
Pequei, e estou pagando.

Choro, ainda sim, não quito minha divida
Não com lágrimas
Mas com minha redenção

Parece que, certa hora, tudo se vai... Desde... desde tudo mesmo, até tudo.
Uma coisa, eu continuo crendo, amor de mãe.
Só Deus sabe como é, como realmente se sentem.
Não fui mãe até hoje, mas imagino.
Se em mim arde, é possível que nela triture.
Eu... Diria que não sei bem porque falo disso entretanto, eu sei.
Tenho sentido, como nunca
Mãe

Os meu sonhos... Tudo que imaginei com afinco...
Que eu tanto desejei, tanto "tive certeza" que se tornaria real, parece bobo, utópico.
Parece que eu "cresci", e que agora parecia só imaginação fértil.
Não é justo. Com a parte de sentimentos do cérebro, a que chamamos de coração. Não mesmo, porque, o científico é muito menos mágico do que a utopia. O desejo dum sonho, é algo tão alimentador, que gera até uma certa "fome", saber que se foi.
Porque... O que eu tenho agora? Esperança? Paixão? Não...